No aço das palavras
Cheguei um dia a desejar o silêncio,
As pessoas todas mudas,
Todas se entendendo apenas por gestos,
Todas se entendendo apenas por sinais,
Umas piscando para as outras,
Se comunicando,
Outras fazendo caretas
Ou desenhos com as mãos
E acreditem, sorrindo daquilo tudo.
Tudo seria apenas intuição,
Todo sentido apurado,
Todo silêncio desvendado.
O som seria dos pássaros,
Das cachoeiras, da leve brisa,
Da tempestade se aproximando.
E tudo assim
De forma
Que com o passar do tempo
Impregnados por percepção aguda
Não precisássemos mais das palavras,
Fonte de mal entendidos,
Como disse um Menino.
2 comentários:
As palavras realmente ás vezes não deveriam ser pronunciadas e nem ouvidas. A mesma força que tem sua beleza também tem da destruição.
Tudo na mesma proporção? Não. Quando vem como arma mortal de lâmina cortante a proporção é incalculável.
E a destruição pode vir aos poucos como um virose em silêncio se espalhando pelo corpo.
Já sofri tanto com as palavras. E também fiz sofrer.
Então hoje antes de pronuncía-las conto e reconto várias vezes até 10. E ainda corro o risco...
Porque até para usar as palavras como algo belo, o risco é o mesmo.
Um abraço amigo!
É amigo NO AÇO DAS PALAVRAS...As palavras tem poder,eu tb sofri muito com palavras...Eu penso varias vezes antes de pronuncia-las...Bjus amigo volte sempre
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