quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Sobre tanta falta

O tempo passa e com ele caminham as lembranças. 12 meses de algo que nasceu, cresceu, enfraqueceu, talvez tenha morrido, mas em mim.. Em mim permanece intacto como jamais antes esteve. A falta de sorrisos, brincadeiras, implicâncias, carinhas de timidez, lágrimas de quando se está longe.. Cheiro, toque, beijo, mordidinhas..Ah, como sinto falta desse coração todo pra mim.. Tentar seguir a vida é lei, tentar melhorar é lei, deixar de amar a gente pula. Obrigada pela pessoa melhor em que me tornei. Porque é como diz o ditado: Depois que a gente perde, dá valor. Exatamente assim. (:) Mas é que mesmo querendo ir, eu continuo aqui.. Não há como criticar quando se faz exatamente igual. 1 ano, um ano inteirinho.. É, jamais aconteceu igual.. Eu nunca amei assim. Obrigada pelo brilho da minha vida, que é inteirinho você.
Dois caminhos, uma chave. Um estrondo, uma porta errada. E eu que pensei que estava a um passo do amor.. A vida correndo, eu aqui. Você era um mestre e eu um aprendiz. No tempo em que a solidão andava lá fora, eu vi o passado voltar depressa pra me machucar, mas é que não é medo, é só saudade que invade e faz morada dentro do peito. Até que esse tempo longe me fez ver o quanto o amor da gente é bom. E se fica tarde eu pego o telefone e bem quietinha eu ouço o som que vem da sua voz. O tempo passa, continuo aqui.. Já amanheceu, e o sol faz o dia claro lá fora. Um calor de 40 graus e é já é hora de tentar de novo.. Acompanhar o novo dia que alcancei na passagem desse maldito tempo, marcado por uma rotina de nostalgia e sensibilidade.


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